Sozinha no mundo, Eleanor fica encantada ao receber uma carta do dr.
Montague convidando-a para passar um tempo na Casa da Colina, um local
conhecido por suas manifestações fantasmagóricas. O mesmo convite é
feito a Theodora, uma alma artística e sensitiva, e a Luke, o herdeiro
da mansão.
Porém, o que começa como uma exploração bem-humorada de um
mito inocente se transforma em uma viagem para os piores pesadelos de
seus hóspedes. Com o tempo, fica cada vez mais claro que a sanidade ― e a
vida ― de todos está em risco.
Nenhum organismo vivo pode
existir muito tempo com sanidade sob condições de realidade absoluta;
até cotovias e gafanhotos, supõem alguns, sonham. A Casa da Colina,
desprovida de sanidade, se erguia solitária contra os montes,
aprisionando as trevas em seu interior; estava desse jeito havia oitenta
anos e talvez continuasse por mais oitenta.
Lá dentro, paredes
continuavam de pé, tijolos se juntavam com perfeição, assoalhos estavam
firmes e portas estavam sensatamente fechadas; o silêncio se escorava
com equilíbrio na madeira e nas pedras da Casa da Colina, e o que
entrasse ali, entrava sozinho.
@Gustavo Barberá - 08/11/2019.
Eu só li um livro da autora e gostei muito, apesar de ser uma narrativa mais peculiar.
ResponderExcluirEsse parece ser ótimo também, fiquei com vontade de ler.
bjs
Li esse livro tem uns 3 anos e me decepcionei tanto! A sinopse e ótima e prometia uma excelente história, mas ficou bem longe do que eu esperava. Achei fraco, fiquei com a sensação de que quando chega no climax da história o livro acaba. Também achei o enredo é bem arrastado e os personagens não foram muito bem trabalhados. Enfim, talvez eu tenha criado expectativas demais por ser um dos meus gêneros preferidos.
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