Título original: As crônicas do Casaca Negra – A rebelião
Autor: Tales Figueiredo
Ano: 2021
Editora: Pendragon
Páginas: 360
Onde comprar: Pendragon

*Obra gentilmente cedida pelo autor.

 

     As crônicas do Casaca Negra – a rebelião é o primeiro volume de uma série que irá conquistar todos os fãs que curtem uma boa fantasia com uma escrita de qualidade, marca registrada presente nessa obra. Aqui aventuras, suspense e ação se juntam para surpreender o leitor a cada página contemplada.

 

     O livro nos traz Arkron Krais, um dos membros dos Casacas Negras que parte para uma missão junto de seu fiel escudeiro Dorian, que é proteger um garoto que está sob a mira do Tenente Rancis. Também temos a disputa entre dois povos – Arlonianos e Evrallonianos – e com essa batalha se aproximando, a necessidade de se criar novas alianças é de suma importância.

 

     Temos presente uma história que instiga a curiosidade do leitor, uma escrita fluída, intensa e repleta de plots, ação que me fascina em uma narrativa. Ressalto também que as características da Idade Moderna, no século XV aqui presentes me conquistou demais. É original, absoluta e surpreendente.

 

     Narrada em terceira pessoa, o autor soube perfeitamente criar um enredo sólido, conciso e direto, sem a necessidade de ficar enrolando nos capítulos, está bem claro sua criatividade e talento no processo de criação da mesma. O autor soube criar um universo fantástico perfeitamente.

 

     Esse é um livro que você passa horas degustando a história e não percebe. Todos os elementos aqui presentes possuem sua importância e não se passa despercebido, além de possuir personagens fortes e de presença marcante no decorrer da narrativa.

 

    Portanto, o que tenho a dizer é que leiam essa obra, recomendo demais e já fico extremamente ansioso para a próxima história que com certeza irá me conquistar tanto quanto essa. É simplesmente sensacional.

 

 

Sobre o autor

 

Tales Figueiredo é natural de Belém – PA. Sempre foi fã de ficção fantástica, histórica e livros de administração. Formado em Direito, mas não seguiu na área. Começou a escrever de forma profissional apenas aos vinte e sete anos. 

 

Antes disso, testou sua escrita ao publicar um pequeno conto em um fórum já extinto, vencendo o prêmio “milionário” de dez reais. Publicou parte de sua primeira obra na plataforma Wattpad, onde venceu dois concursos e ficou em terceiro lugar em outro.

 


      Hoje, mora na Serra Gaúcha, onde escreve livros de fantasia inspirados nos famosos livros de George R. R. Martin e do autor de ficção histórica Bernard Cornwell.

 

@Gustavo Barberá – 31/10/2021

 

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Título original: Nunca mais vi estrelas
Autor: Bruno Godoi
Ano: 2018
Editora: Raiz
Páginas: 48
Onde comprar: Amazon

*Obra gentilmente cedida pelo autor.

 

     Salve, salve seres enigmáticos, tudo bem com vocês? Hoje é dia do projeto #lendopoe – edição especial de Halloween, onde eu e a Fernanda do blog Conduta Literária participamos e temos como nosso patrono o autor Bruno Godoi.

 

      E falando no nosso querido patrono, trago uma resenha de uma de suas obras que é inspirada em nosso ilustríssimo Edgar Allan Poe. Se trata do livro “Nunca mais vi estrelas”, onde Bruno Godoi criou um universo sincrônico com os sentimentos e a melancolia dos textos de Poe.

 

     A obra nos traz Edgar Allan Poe sofrendo pela perda de sua amada Lenore que em espírito vê sua agonia e volta para ampará-lo na forma de um corvo, mas pelo mais que ela almeja ampará-lo, apenas sai em seus grasnos sons que Edgar entende apenas como “nunca mais”, o que o deixa transtornado.

 

     Aqui temos uma novela dividida em três atos: sonho, filosofia e paixão. Com um enredo poético e ao mesmo tempo melancólico, Bruno Godoi passa um sentimento de compaixão com o sofrimento que Edgar passa no momento, como se ele fosse um ser ordinário que nunca teve felicidade nesse mundo.

 

“A morte em si não é vista como sugestão, e sim como resultado prático”.

 

     Temos muitos momentos de reflexão, devaneios, angústia, ou seja, o texto mexe completamente com o emocional do leitor, confesso que fiquei em um turbilhão de pensamentos conforme lia, há muito sentimento nessas linhas apresentadas para nós.

 

     É uma escrita muito bem feita, que chama a atenção e nos conquista desde o início, além de ser uma leitura rápida, mas que precisa ser realizada com atenção para que não deixarmos passar nenhum detalhe, pois tudo o que é abordado é essencial. E o final dessa narrativa conduz a uma catarse forte no leitor, a atitude que o protagonista decide tomar é a mais triste e miserável que há. 

 

     Portanto, só tenho que parabenizar o autor pela bela narrativa que nos trouxe e se você gosta de um texto poético, lírico e que irá lhe despertar as mais variadas emoções, não deixe de ler “Nunca mais vi estrelas”, uma leitura rápida, mas que vale por mil calhamaços espalhados por aí. O Leitura Enigmática recomenda demais.

 

 

 

Sobre o autor

 

 

Em um 14 de julho de antigamente, o povo de Paris foi às ruas lutar contra a opressão; tomaram a Bastilha, a fortaleza símbolo do Absolutismo; libertaram presos e, bravos, derrubaram o monstro de tijolos, que se mostrava gélido mesmo para quem o notasse à distância. 

 

Muito tempo se passou após a Queda da Bastilha, e em 14 de julho de 1980, um bravo pai de família correu pelas ruas de Divinópolis, interior de Minas Gerais, para levar a esposa, que lutava contra a pressão que lhe afligia, para a maternidade; a bolsa havia estourado, um preso queria libertar-se; o momento esperado em nove meses de confinamento.

 

     Liberdade! 

 

    O menino chegou. Feio, a avó o pegou e disse, sem pudor: “Teca, que monstrinho!”. Talvez, percebendo o comentário, o garoto tenha chorado, atraindo enfermeiras e o médico. E, depois da limpeza, eis que o menino se mostrou menos feio, e de amor encheu o coração dos que estavam presentes ali naquela bastilha, uma alcova de hospital. 

 

     Batizaram o garoto feio de Bruno Godoi. Teca, a mãe, junto do pai, José, são os primeiros leitores do filho. 

 

     Hoje, décadas depois, Bruno é membro da Academia Divinopolitana de Letras, escritor, roteirista, profissional do mercado editorial com MBA em Book Publishing; ex-bombeiro militar do 10° Batalhão de Bombeiros de Minas Gerais; engenheiro civil formado pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Muitos livros publicados, participação em diversas coletâneas como autor e organizador. (Seu último romance foi Hannah, uma ficção cientifica sobre o tempo, espaço e amor pelo planeta Terra.)

 

     Bruno Godoi é gente boa e vai adorar conversar com você pelas redes sociais. Então, vamos espalhar a literatura nacional e dar graças à liberdade!

 

Instagram pessoal: @br.godoi

Instagram de autor: @brunogodoiautor

 

@Gustavo Barberá – 27/10/2021. 

 

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Título original: Nekróhema – terror na pequena cidade.
Autores: Fabiano Borges e Marlon Delgado
Ano: 2021
Editora: Clube de autores
Páginas: 252
Onde comprar: Amazon

 

*Obra gentilmente cedida pelos autores.

 

     Se você curte uma história com um cenário sobrenatural e ainda com toques pós apocalípticos, então “Nekróhema” é um livro que caberá em sua lista de desejados perfeitamente.

 

     Aqui temos a pacata cidade de Jaguariaíva, onde dois jovens que moram lá, presenciam, certa noite um acontecimento bizarro que chegou para tirar a paz desse local. Desde então, eles conhecem uma equipe de estrangeiros que chegam para investigar esses fenômenos e a partir daí acontecimentos sobrenaturais começam a surgir.

 

     Borges e Delgado não pouparam esforços para construir uma história que prende a atenção do leitor e que o pega de surpresa em vários plots espalhados na mesma. Confesso que de início achei que fosse uma coisa, mas quando menos percebi, já estava mergulhado em outro universo completamente diferente e claro, melhor do que imaginei. Ah, temos seres malignos da noite presentes que irão fazer um estrago e tanto. Quais são? Ah, só lendo a obra.

 

     O livro é dividido em quatro partes que se conectam de uma forma impressionante, é aquele livro que não conseguimos parar de ler, pois a cada capítulo lido, a curiosidade é aguçada e queremos saber o que sucederá. Sinceramente, fiquei extasiado com tudo o que aconteceu nessa história. Ressalto que em algumas cenas, parecia que estava lendo o roteiro de Quentin Tarantino do filme “Um drink no inferno”. Sem palavras para expressar o que senti.

 

“Tirado do chão pelo colarinho, o jovem foi obrigado a encarar uma face deformada, com pequenos olhos negros, orelhas enormes e um nojento apêndice nasal típicos dos morcegos”.

 

     Narrado em terceira pessoa, o livro possui um enredo muito bem elaborado, conciso e com início, meio e fim. Os autores dosaram tudo na hora certa e não deixar a leitura parada, ou arrastada, que aliás passa longe dessas características. Nekróhema é uma obra que irá te perturbar e tirar sua noite de sono, não pelo horror que nela possui, mas por querer saber seu final. E que final foi esse. Os autores estão de parabéns pelo belo trabalho realizado!!!

 

     Portanto, o que tenho a dizer é para que leiam essa incrível história que irá mexer demais com sua imaginação e com certeza ao chegar seu final, iremos querer mais uma, duas, inúmeras continuações, pois não é todo dia que temos narrativas infernais como essa. E afinal de contas, o que é Nekróhema? Como disse, logo acima, só lendo a obra para descobrir.

 

 

 

Sobres os autores

 

Fabiano Borges

 

Fabiano Borges tem 42 anos, mora em Curitiba e é viciado em super-heróis, ficção, aventura e fantasia. Publicitário, exercita sua criatividade no dia-a-dia no desenvolvimento de anúncios e narrativas. Agora, começa a compartilhar com as pessoas os mundos que vem criando desde a juventude.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Marlon Delgado

 

Marlon Delgado, 42 anos, é fã de Metal e Punk Rock, além de literatura e filmes de Horror, formado em Administração Pública, há mais de 20 anos cria aventuras como mestre de RPG em Jaguariaíva, no interior do Paraná, desenvolvendo personagens marcantes que figuram por longas campanhas.

 

 

 

 

 

 

@Gustavo Barberá – 25/10/2021.

 

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