Resenhado livro "Nunca mais vi estrelas"

 


 

 

Título original: Nunca mais vi estrelas
Autor: Bruno Godoi
Ano: 2018
Editora: Raiz
Páginas: 48
Onde comprar: Amazon

*Obra gentilmente cedida pelo autor.

 

     Salve, salve seres enigmáticos, tudo bem com vocês? Hoje é dia do projeto #lendopoe – edição especial de Halloween, onde eu e a Fernanda do blog Conduta Literária participamos e temos como nosso patrono o autor Bruno Godoi.

 

      E falando no nosso querido patrono, trago uma resenha de uma de suas obras que é inspirada em nosso ilustríssimo Edgar Allan Poe. Se trata do livro “Nunca mais vi estrelas”, onde Bruno Godoi criou um universo sincrônico com os sentimentos e a melancolia dos textos de Poe.

 

     A obra nos traz Edgar Allan Poe sofrendo pela perda de sua amada Lenore que em espírito vê sua agonia e volta para ampará-lo na forma de um corvo, mas pelo mais que ela almeja ampará-lo, apenas sai em seus grasnos sons que Edgar entende apenas como “nunca mais”, o que o deixa transtornado.

 

     Aqui temos uma novela dividida em três atos: sonho, filosofia e paixão. Com um enredo poético e ao mesmo tempo melancólico, Bruno Godoi passa um sentimento de compaixão com o sofrimento que Edgar passa no momento, como se ele fosse um ser ordinário que nunca teve felicidade nesse mundo.

 

“A morte em si não é vista como sugestão, e sim como resultado prático”.

 

     Temos muitos momentos de reflexão, devaneios, angústia, ou seja, o texto mexe completamente com o emocional do leitor, confesso que fiquei em um turbilhão de pensamentos conforme lia, há muito sentimento nessas linhas apresentadas para nós.

 

     É uma escrita muito bem feita, que chama a atenção e nos conquista desde o início, além de ser uma leitura rápida, mas que precisa ser realizada com atenção para que não deixarmos passar nenhum detalhe, pois tudo o que é abordado é essencial. E o final dessa narrativa conduz a uma catarse forte no leitor, a atitude que o protagonista decide tomar é a mais triste e miserável que há. 

 

     Portanto, só tenho que parabenizar o autor pela bela narrativa que nos trouxe e se você gosta de um texto poético, lírico e que irá lhe despertar as mais variadas emoções, não deixe de ler “Nunca mais vi estrelas”, uma leitura rápida, mas que vale por mil calhamaços espalhados por aí. O Leitura Enigmática recomenda demais.

 

 

 

Sobre o autor

 

 

Em um 14 de julho de antigamente, o povo de Paris foi às ruas lutar contra a opressão; tomaram a Bastilha, a fortaleza símbolo do Absolutismo; libertaram presos e, bravos, derrubaram o monstro de tijolos, que se mostrava gélido mesmo para quem o notasse à distância. 

 

Muito tempo se passou após a Queda da Bastilha, e em 14 de julho de 1980, um bravo pai de família correu pelas ruas de Divinópolis, interior de Minas Gerais, para levar a esposa, que lutava contra a pressão que lhe afligia, para a maternidade; a bolsa havia estourado, um preso queria libertar-se; o momento esperado em nove meses de confinamento.

 

     Liberdade! 

 

    O menino chegou. Feio, a avó o pegou e disse, sem pudor: “Teca, que monstrinho!”. Talvez, percebendo o comentário, o garoto tenha chorado, atraindo enfermeiras e o médico. E, depois da limpeza, eis que o menino se mostrou menos feio, e de amor encheu o coração dos que estavam presentes ali naquela bastilha, uma alcova de hospital. 

 

     Batizaram o garoto feio de Bruno Godoi. Teca, a mãe, junto do pai, José, são os primeiros leitores do filho. 

 

     Hoje, décadas depois, Bruno é membro da Academia Divinopolitana de Letras, escritor, roteirista, profissional do mercado editorial com MBA em Book Publishing; ex-bombeiro militar do 10° Batalhão de Bombeiros de Minas Gerais; engenheiro civil formado pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Muitos livros publicados, participação em diversas coletâneas como autor e organizador. (Seu último romance foi Hannah, uma ficção cientifica sobre o tempo, espaço e amor pelo planeta Terra.)

 

     Bruno Godoi é gente boa e vai adorar conversar com você pelas redes sociais. Então, vamos espalhar a literatura nacional e dar graças à liberdade!

 

Instagram pessoal: @br.godoi

Instagram de autor: @brunogodoiautor

 

@Gustavo Barberá – 27/10/2021. 

 

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