Título Original: Ilha Negra
Autor: M. Cavarzan
Ano: 2021
Editora: Independente
Páginas: 328
Onde comprar: Amazon

*Obra gentilmente cedida pelo autor.

 

Todos sabem que sou fã de terror e sempre estou lendo vários tipos de histórias do estilo e me surpreendendo ao extremo com as mesmas. Ao ler “Ilha negra”, me equivoquei ao pensar que já conhecia todos os tipos de narrativas do gênero, pois essa me impressionou pelo contexto exótico.

 

    O livro conta a história de Marten, um rapaz viciado em drogas e na vida de farras que ao cometer uma overdose, acorda no inferno e lá coisas bizarras começam a acontecer.

 

    É uma história incrível, repleta de plots que levam o leitor ao delírio, o autor usou muito da sua criatividade e talento, pois poucas páginas foram o suficiente para não querer largar mais a obra de tão curiosa que ela me deixou. É viciante, instigante e aterrorizante.

 

    Em certos momentos em que o autor descrevia a trama, incluindo os cenários, associei a obra “O inferno de Dante”, com os círculos do inferno. Também gostei demais dos personagens e criaturas criadas por Cavarzan que deixaram a história bem original e autêntica. Há outra cena que assemelhei ao longa “Mad Max”, nos momentos de duelo.

 

    Narrada em terceira pessoa, o enredo aqui apresentado é intenso, muito fluído e surpreendente que prende o leitor a todo momento no texto muito bem escrito, o qual me fez entrar madrugada adentro sem perceber com capítulos curtos o que ajuda demais na leitura.

 

    Portanto se gosta de um terror que te faz subir pelas paredes, não deixe de ler “A ilha Negra” e se surpreenda com uma história infernal, onde a palavra perdão não existe naquele lugar e o mal impera abundantemente. É bom demais, recomendo.

 

 

 

 

Sobre o autor

 

 

Mateus Cavarzan é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Desde pequeno, histórias dos mais variados tipos, com mundos e personagens distantes, o têm fascinado. Em especial, sempre gostou de histórias de mistério e suspense, principalmente aquelas cheias de reviravoltas que deixam o leitor sedento por virar a página.

 

Foram em momentos difíceis e escuros de sua vida que a escrita provou ser não apenas uma escapatória, mas sim uma necessidade. Uma vontade de se superar e de enfrentar o desconhecido foram o que o motivou a escrever sua estreia no mundo literário: Quando a Escuridão Chama publicado na Amazon em 2019.

 

    Ele mora na cidade de São Paulo com suas orquídeas de estimação. Divide o trabalho entre ser médico residente de Reumatologia no Hospital das Clínicas da FMUSP e escritor nas madrugadas geladas.

 

@Gustavo Barbera – 24/09/2022

 

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Título: Antes da escola
Autor: Roberto Limberger
Ano: 2021
Editora: Independente
Páginas: 28

*Livro gentilmente cedido pelo autor.

 

    Ao ler “Antes da escola”, me bateu aquela saudade da minha época de criança, onde me sentava perto de minha avó materna e ouvia por horas suas histórias e “causos”, como chamávamos, mas o que me deixou mais nostálgico foi a relação avó-neto que era maravilhoso, tema que o livro nos traz.

 

    Aqui temos a história de uma criança e sua vó Adriana, que conta suas experiências de vida escolar para a ele.

 

    A simplicidade da avó Adriana de contar como era em sua época para o netinho (que não possui nome na narrativa) me conquistou por completo. O bom de ler uma história infantil é o fato da sinceridade e a pureza que os personagens possuem, como acontece aqui, tudo se torna um ambiente acolhedor, mágico que conquista o leitor.

 

    Narrado em primeira pessoa pelo neto de Adriana, o autor montou um enredo que nos mostra que devemos aproveitar o que o presente nos presenteia, que nós fazemos nossa história de vida, para que fique no passado memórias felizes e que nos proporcione lembranças agradáveis.

 

    A obra é bem colorida, a história é curtinha, mas o suficiente para nos fazer refletir de realizarmos boas ações e construir nosso caminho de forma digna. As ilustrações são grandes, justamente para chamar a atenção da criançada.

 

    Portanto, o que posso dizer é para que leiam “Antes da escola” e se aventure nas histórias da simpática vovó Adriana e seu neto e confira as experiências da alegre velhinha que sempre está de bom humor e com uma história para contar.

 

 

 

 

Sobre o autor

 

 

Roberto Limberger é diretor e roteirista, tem carreira relacionada ao universo audiovisual. É autor dos espetáculos Confinadas e Pequi e Susteco.

 

Atuou na coordenação de mais de uma dezena de projetos de formação para jovens no universo das artes.

 

 

 

 

 

 

@Gustavo Barberá – 07/09/2022

 

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Título Original: As aventuras de Cal e Berê – A pedra da galinha choca
Autor: H. S. Fernandes
Ano: 2021
Editora: Independente
Páginas: 42
Onde comprar:
Amazon

 

*Livro gentilmente cedido pelo autor.

 

    As amizades quando verdadeiras perduram para sempre, independente de tudo. É o que temos em “Cal e Berê”, uma obra infantil que irá conquistar não só as crianças, mas leitores de todas as idades.

 

    A obra conta a história de Cal um, calango e Berê, uma lagartixa, que juntos em pleno território cearense, vão se aventurar na pedra da galinha choca.

 

    É uma leitura que além de nos divertir, aborda a importância da amizade sincera e de preservarmos nossos valores, com uma linguagem apropriada para a faixa etária indicada no livro e de forma lúdica.

 

    A obra possui um projeto gráfico incrível, gostei demais da forma colorida em que os diálogos são apresentados, as ilustrações grandes, de forma que chamam a atenção durante a leitura e ao mesmo tempo estimula a imaginação para se saber o que acontecerá no decorrer da história.

 

    Narrada em terceira pessoa, o autor nos apresenta um enredo muito bem elaborado, criativo e repleto de surpresas, com diálogos divertidos e como já dito, que nos ensinam a conviver em harmonia entre amigos.

 

    Portanto, não deixem de ler essa obra que irá te cativar e lhe mostrar que uma boa amizade vai além de números, mas sim da companhia, confiança e parceria que a mesma nos oferece.

 

 

 

 

Sobre o autor



H.S. Fernandes sempre quis ser escritor, mas a realidade o abateu ainda muito jovem (aos 13 anos começou a trabalhar para ajudar nas despesas da casa), daí o seu sonho teve que ser adiado para o ano de 2017, altura em que se mudou para Londres com seu marido. H.S começou a escrever "Ainda em Londres", uma bela história de amor, crescimento e de como alguém pode superar os seus medos e traumas para alcançar a verdadeira felicidade: pessoal e profissionalmente.

 

"Ainda em Londres" foi muito bem aceito pelos leitores, com resenhas maravilhosas de vários blogueiros literários (verifique as suas contas no Instagram em @hsfernandesescritor e @hsfernandesauthor) e a história realmente te prende em sua leitura com suas muitas cenas e cenários de tirar o fôlego e diálogos inteligentes a maduros entre os personagens. Sem mencionar os cliff hangers em vários capítulos. O que te faz querer ler sem parar.

 

Helder também publicou um conto chamado "O Capitulo Final" (também disponível no Amazon) e agora, aos 47 anos, ele está terminando dois de seus muitos projetos: o seu segundo romance, "The Seventh" (um emocionante drama, com muito suspense, dividido em dois volumes) e um livro infantil intitulado "As Aventuras de Cal e Berê".

 

 

 

@Gustavo Barberá – 07/09/2022

 

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Título: Raios e trovões
Autor: Bruno Capelas
Ano: 2019
Editora: Summus
Páginas: 240
Onde comprar:
Summus

 

*Obra gentilmente cedida pela editora.

 

    Quem viveu os incríveis anos 90, ao se falar em programação televisiva, com certeza irá citar nosso tão querido programa “Castelo Rá-Tim-Bum”, que invadia milhões de residências nas manhãs e tardes durante a semana e ensinava a criançada diversos assuntos de forma lúdica e divertida.

 

    E em “Raios e trovões” temos toda essa trajetória, desde a ideia do projeto até o sucesso que o mesmo obteve em pouco tempo. É um livro que posso dizer que é um documento que conta detalhadamente tudo sobre esse programa que é marco de uma era que se foi e nos deixa em grande nostalgia.

 

    Por ser um documentário, não pense que a leitura é parada e cansativa, pelo incrível que pareça muitas novidades vão surgindo e fatos que eu até posso considerar como “plots”, se assim posso dizer aparecem e me pegam de surpresa, um deles, por exemplo, é o fato dessa obra ter surgida através de um trabalho de conclusão do curso de jornalismo do autor. Gente, está muito completa, vocês precisam ler para ver, principalmente quem é dessa época.

 

    Mesmo quem não contemplou o programa, com certeza irá se divertir e desejar muito ter vivido no século passado para ter usufruído desses quadros interativos e muito criativos que só o Castelo Rá-Ti-Bum possuía, confesso que a saudade foi tão grande que me emocionei em certas passagens da obra e ao escrever essa resenha, pois vejo como fui feliz e muito bem servido durante minha infância e adolescência em relação aos programas de entretenimento.

 

    Outros programas que passavam no mesmo canal são citados e jamais imaginava que eram extensões do Castelo Ra-Tim-Bum, como “Glub-Glub”, aquele que tinha o casal de peixes em um aquário dentro de uma televisão e o meu preferido “Mundo da Lua”, com a família Silva e Silva, onde no elenco temos Antônio Fagundes, Luciano Amaral, Gianfrancesco Guarnieri, entre outros.

 

    Portanto se quer entrar nesse mundo de magia e imaginação, através de um programa que chegou para revolucionar uma geração que jamais ira esquecer a época boa em que viveu, não deixem de ler “Raios e trovões” e sinta na pele o que estou falando, pois aqui se relata uma infância incrível que vivemos e infelizmente não voltará mais.

 

 

 

 

Sobre o autor

 

 

Bruno Capelas é editor de tecnologia e inovação do jornal "O Estado de S. Paulo". É também colunista de tecnologia da Rádio Eldorado (107,3 FM), em São Paulo. Além do Estadão, passou pelas redações do iG e do IGN Brasil.

 

Formado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo, é ainda colaborador do portal independente Scream & Yell, pelo qual já escreveu sobre festivais de música no exterior e no Brasil, bem como cobriu cinema e literatura.

 

Nascido em 1992, o autor faz parte da “geração Cultura”, que cresceu com os programas da emissora mantida pela Fundação Padre Anchieta – foi com produções como Castelo e Mundo da Lua que ele aprendeu a ler e escrever, por exemplo. Raios e trovões é seu primeiro livro. 

  

 

 

@Gustavo Barberá – 04/09/2022

 

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