Título: Terra
Brasilis
Autor: Túlio Augusto Lobo
Ano: 2022
Editora: Editora do autor
Páginas: 156
Onde comprar: Uiclap
*Livro gentilmente cedido pelo autor.
Após conhecer as obras de Túlio Augusto Lobo, comecei a ter curiosidade sobre a História do Brasil, pois a forma dele abordar esse tema em seus textos, me trouxe conhecimento em forma de narrativas ficcionais que me faz enriquecer minha bagagem acadêmica.
E não foi diferente em “Terra Brasilis”. Aqui temos a história da colonização do Brasil pelos Portugueses com toques de humor sarcástico e ácido, estando nas entrelinhas toda a verdade de como o país era e está agora. Como sempre, o ser humano acabando com a paz e harmonia por ganância e status.
Preciso dizer que me surpreendo a cada obra lida do autor, pois ele se supera a cada lançamento. Realizei a leitura em uma única vez, pois a curiosidade foi ficando cada vez maior em cada capítulo lido, através das verdades que aconteceram e permanecem em nosso meio, a quantidade de sangue derramado pelos escravos, o flagelo sofrido pelos índios e a discriminação da mulher que ainda prevalece até hoje.
Narrada em terceira pessoa, o autor soube construir um enredo intenso, fluído e de fácil entendimento, onde me levou em vários momentos do céu ao inferno com seus plots, me fazendo expressar todos os sentimentos possíveis, além de abordar as riquezas que nosso país possui.
Portanto, o que tenho a dizer é que leiam “Terra Brasilis”, pois é uma aula que vocês terão de forma lúdica com um texto rico em informações em forma de prosa que irá prender sua curiosidade. Recomendo demais.
Sobre o autor
Túlio Augusto Lobo nasceu em Goiânia, em 1987. Formou-se em História, sendo o primeiro de toda a família a ter formação superior e trabalha como professor da rede pública, desde 2014. Sempre gostou de observar a sociedade, as pessoas, suas ações e reações no convívio social. Para ele, olhar o mensageiro e a mensagem, sempre foi um tipo de passatempo.
Seus escritos são seu olhar sobre o mundo e sobre a si mesmo. Não escreve para agradar, mas apenas sem medo de expor certo nível de rejeição pelo modo como as coisas normalmente são no mundo e porque, além de uma crítica social, escrever também é um exercício de autocrítica.
@Gustavo Barberá – 25/12/2022.
0 comentários:
Postar um comentário