Em julho, posso dizer que li razoavelmente. Confesso que fiquei insatisfeito com o que li, pois como foi minhas férias, poderia ter lido muito mais. Não sei o porquê, mas elas não renderam. Só que o pouco que li, foram obras de qualidade, curti muito as histórias que pude contemplar. Agradeço desde já a Editora Novo Conceito e a escritora Eliane Quintela pela parceria e pela gentileza de enviarem seus livros. Vamos conferir?
Livro: "A paciente silenciosa" - Alex Michaelides"
Sinopse: Alicia Berenson escreve um diário para colocar suas ideias em ordem. Ele
é tanto uma válvula de escape quanto uma forma de provar ao seu adorado
marido que está bem. Ela não consegue suportar conviver com a ideia de
que está deixando Gabriel preocupado, de que está lhe causando algum
mal.
Alicia Berenson tinha 33 anos quando matou seu marido com cinco tiros. E nunca mais disse uma palavra. O psicoterapeuta forense Theo Faber está convencido de que é capaz de tratar Alicia, depois de tantos outros falharem. E, se ela falar, ele será capaz de ouvir a verdade?
Alicia Berenson tinha 33 anos quando matou seu marido com cinco tiros. E nunca mais disse uma palavra. O psicoterapeuta forense Theo Faber está convencido de que é capaz de tratar Alicia, depois de tantos outros falharem. E, se ela falar, ele será capaz de ouvir a verdade?

Livro: "Compaixão" - Fernando Moraes
Sinopse: Nesta obra, Fernando Moraes nos faz pensar a compaixão dentro de um
conceito totalizante, que navega pelo nosso cotidiano e não somente
dentro dos contextos que a exigem. Com uma abordagem simples dentro de
uma perspectiva social, ele trata com cuidado a compaixão, transitando
pela cidadania, pela convivência social e pela vivência das pessoas, e,
fundamentalmente, mostrando como ela nos absorve, sem muitas vezes
termos consciência disso.
Muito se fala nas rodas das ciências humanas
sobre resiliência, alteridade, empatia, altruísmo, sentimento de
compaixão, pertença, solidariedade e tantos outros conceitos, e em como
buscamos reconhecer o outro, aquele diferente de nós, aquele que muitas
vezes é o nosso inferno, mas que também nos faz inferno de alguém.
Para Fernando Moraes a compaixão é a consciência permanente de que existe o outro. E solidariedade é o efeito natural de identificar o outro por essa consciência e dar vida a essa relação. Sendo assim, uma não existe sem a outra. Entretanto, mesmo tendo essa condição indissociável, costumeiramente tentamos estabelecer interlúdios.
Segundo o autor, quando adotamos a compaixão como exercício cotidiano, estamos na verdade dizendo aos outros: “Eu vejo vocês”.
Compaixão como convite à existência é o grande desafio aqui proposto.

Livro: "#acredite" - Eliane Quintella
Sinopse: Existe um mundo mágico, mas seu povo é dividido de acordo com seus
poderes. Braites são mágicos mais poderosos e dominam a energia da
transformação. Lalulis conseguem fazer apenas as magias simples. Os
Braites mantêm sua magia forte, pois cultivam a leveza, a harmonia e a
alegria, já os Lalulis não são capazes de aumentar seu poder de magia,
pois são pessimistas por natureza e preferem se deixar dominar por
sentimentos pesados a serem fúteis como os Braites.
Nesse mundo dividido, Pamela, uma jovem braite, se apaixona por Raul, um Laluli. Porém, os dois acreditam que o amor é uma força poderosa e estão dispostos a desafiar a ordem das coisas ficando juntos.
O casal é submetido a duras provações que desafiam a força do amor e a crença que separa aquele mundo. Um livro que tem a força dos contos de fadas e nos inspira a acreditar em nós mesmos e na vida que nos cerca.

Livro: "Frankenstein" - Mary Shelley
Sinopse: Victor é um cientista que dedica a juventude e a saúde para descobrir
como reanimar tecidos mortos e gerar vida artificialmente. O resultado
de sua experiência, um monstro que o próprio Frankenstein considera uma
aberração, ganha consciência, vontade, desejo, medo. Criador e criatura
se enfrentam: são opostos e, de certa forma, iguais. Humanos! Eis a
força descomunal de um grande texto.
Quando foi a última vez que você teve a chance de entrar em contato com a narrativa original desse que é um dos romances mais influentes dos últimos dois séculos? Que tal agora, na tradução de Márcia Xavier de Brito? Além disso, esta edição conta com quatro contos sobre a Imortalidade, em que Shelley continua a explorar os perigos e percalços daqueles que se arriscam à tentação de criar vida: “Valério: O Romano Reanimado”; “Roger Dodsworth: O Inglês Reanimado”; “Transformação”; e “O Imortal Mortal”, histórias pesquisadas e traduzidas por Carlos Primati, estudioso do gênero.
Quando foi a última vez que você teve a chance de entrar em contato com a narrativa original desse que é um dos romances mais influentes dos últimos dois séculos? Que tal agora, na tradução de Márcia Xavier de Brito? Além disso, esta edição conta com quatro contos sobre a Imortalidade, em que Shelley continua a explorar os perigos e percalços daqueles que se arriscam à tentação de criar vida: “Valério: O Romano Reanimado”; “Roger Dodsworth: O Inglês Reanimado”; “Transformação”; e “O Imortal Mortal”, histórias pesquisadas e traduzidas por Carlos Primati, estudioso do gênero.

Livro: "O livro do cemitério" - Neil Gaiman
Sinopse: Enquanto seus pais e irmã são impiedosamente assassinados por um
misterioso homem chamado Jack, um bebê consegue escapar de seu berço e
se aventurar pelo mundo. Uma série de coincidências, aliada a uma grande
dose de sorte, salva o pequeno de ter um destino tão trágico quanto o
de sua família. Este é o cartão de visitas de O Livro do Cemitério, mais
nova obra do cultuado britânico Neil Gaiman. Ganhador da medalha John
Newberry, a mais prestigiada premiação da literatura infantojuvenil
norte-americana, o livro permaneceu na lista dos mais vendidos do The
New York Times por mais de 50 semanas e chega agora às livrarias do
país.
Com um começo sombrio e violento, diferente do seu habitual, o escritor inglês provoca arrepios no leitor. A história do bebê sortudo e fujão começa quando ele chega à rua e sobe a colina em direção ao velho cemitério. Ele é perseguido pelo assassino de seus familiares, o homem chamado Jack. Já dentro do cemitério o neném conhece os habitantes do local. Fantasmas de outras épocas que vivem em suas covas e mausoléus e que por circunstâncias do destino são forçados a adotar e batizar o bebê, agora chamado de Ninguém Owens, o Nin, para salvá-lo do seu perseguidor.
Com ternura e talento, Gaiman narra as aventuras de Ninguém pelos caminhos do cemitério. Entre lápides e covas, junto a velhos fantasmas, almas penadas e até mesmo uma feiticeira enforcada, o leitor acompanha o crescimento de Nin, desde um pequeno bebê, até um jovem adolescente. Mas mesmo depois de todo este tempo a sombra do seu perseguidor ainda paira sobre o jovem. E o destino caminha para um embate final entre os dois, quando Ninguém descobre muito mais do que esperava sobre o mundo e as pessoas.
Assim como fez em Coraline, Neil Gaiman cria um mundo fantástico e fascinante, desta vez dentro de um pequeno cemitério. Ninguém e seus companheiros de cemitério são personagens adoráveis e mesmo os mortos são cheios de vida e alegria como raramente se acha em outros livros. Mais uma vez com o acompanhamento de luxo das belas (e sombrias) ilustrações de seu velho colaborador Dave McKean, Gaiman apresenta um livro estupendo. E fica claro porque é um dos mais badalados escritores da atualidade. Com toda justiça.
Com um começo sombrio e violento, diferente do seu habitual, o escritor inglês provoca arrepios no leitor. A história do bebê sortudo e fujão começa quando ele chega à rua e sobe a colina em direção ao velho cemitério. Ele é perseguido pelo assassino de seus familiares, o homem chamado Jack. Já dentro do cemitério o neném conhece os habitantes do local. Fantasmas de outras épocas que vivem em suas covas e mausoléus e que por circunstâncias do destino são forçados a adotar e batizar o bebê, agora chamado de Ninguém Owens, o Nin, para salvá-lo do seu perseguidor.
Com ternura e talento, Gaiman narra as aventuras de Ninguém pelos caminhos do cemitério. Entre lápides e covas, junto a velhos fantasmas, almas penadas e até mesmo uma feiticeira enforcada, o leitor acompanha o crescimento de Nin, desde um pequeno bebê, até um jovem adolescente. Mas mesmo depois de todo este tempo a sombra do seu perseguidor ainda paira sobre o jovem. E o destino caminha para um embate final entre os dois, quando Ninguém descobre muito mais do que esperava sobre o mundo e as pessoas.
Assim como fez em Coraline, Neil Gaiman cria um mundo fantástico e fascinante, desta vez dentro de um pequeno cemitério. Ninguém e seus companheiros de cemitério são personagens adoráveis e mesmo os mortos são cheios de vida e alegria como raramente se acha em outros livros. Mais uma vez com o acompanhamento de luxo das belas (e sombrias) ilustrações de seu velho colaborador Dave McKean, Gaiman apresenta um livro estupendo. E fica claro porque é um dos mais badalados escritores da atualidade. Com toda justiça.

Você parece ter feito leituras muito boas em julho! A Paciente Silenciosa me chamou a atenção porque tenho esbarrado muito com esse livro por aí ultimamente, acho que é um sinal que eu deveria lê-lo! rs Frankenstein é um clássico, uma excelente leitura! Essa edição aliás está linda. E Neil Gaiman é um autor que está na minha lista tem um tempo, tenho vontade de ler mas ainda não li nada dele, preciso mudar isso logo.
ResponderExcluirFoi um mês com ótimas leituras!!
ResponderExcluirEssa edição de Frankenstein está maravilhosa, ainda não li e quero em breve. Vou tentar acrescentar para esse mês a leitura do A paciente silenciosa.
Gostei muito também da leitura do O livro do cemitério.
Que esse mês seja de muitas leituras ótimas também!!
bjs
Como gostaria de ler assiduamente, me falta disciplina. Parabéns pelas leituras
ResponderExcluir