Resenha do livro "Conto dos esquecidos e outras histórias"

Título Original: Conto dos esquecidos e outras histórias
Autor: Túlio Augusto Lobo
Ano: 2020
Editora: Dialética
Páginas: 164
Onde comprar: Amazon

*Obra gentilmente cedido pelo autor.

     Conto dos esquecidos e outras histórias é uma obra que desmascara a sociedade hipócrita e inescrupulosa que vivemos, onde de forma sarcástica, o autor conta suas mazelas que a cada dia nos prejudicam mais. É uma obra que não pesa o leitor com essas teorias políticas que cansam, mas critica o mesmo de forma que nos faz parar para refletir sobre o mundo e pessoas que nos rodeiam.

     A obra traz contos que fala sobre os mais variados temas, como ambição, violência, preconceito, egoísmo, corrupção, entre outros. Os textos são direcionados, desde os jovens que irão ensinar os jovens que estão em formação de seu conhecimento até os mais experientes e críticos leitores.

     A obra é dividida em cinco partes, com temas diferentes, onde dentro de cada, estão seus contos direcionados a mesma. O que me agradou foi o uso de uma linguagem simples por parte do autor para criar suas histórias, contos curtos, o que não cansa o leitor, mas passando mensagens de cidadania e fazendo com que se reflita após cada leitura.

“Quando ele me diz que viver comigo é uma história de terror, ele está dizendo que nossa vida é um romance”.

     É uma obra que deveria ser adotada nas escolas, um ou dois contos por semana e debatido. Tenho certeza que sairia muitas opiniões e críticas construtivas em cima de cada história, criando assim no jovem, o senso crítico e a habilidade de argumentar.

 

     Portanto, se quiser saber mais de cada conto, não deixe de adquirir seu exemplar de “Conto dos esquecidos e outras histórias”, pois digo que irá se divertir demais com as frases aqui presentes e suas respectivas ilustrações criticando, assim   de forma sutil, o sistema sócio político em que vivemos. Recomendo para todos.

Sobre o autor

Túlio Augusto Lobo nasceu em Goiânia, em 1987. Formou-se em História, sendo o primeiro de toda a família a ter formação superior e trabalha como professor da rede pública, desde 2014. Sempre gostou de observar a sociedade, as pessoas, suas ações e reações no convívio social. Para ele, olhar o mensageiro e a mensagem, sempre foi um tipo de passatempo.

Seus escritos são seu olhar sobre o mundo e sobre a si mesmo. Não escreve para agradar, mas apenas sem medo de expor certo nível de rejeição pelo modo como as coisas normalmente são no mundo e porque, além de uma crítica social, escrever também é um exercício de autocrítica.

@Gustavo Barberá – 03/08/2020.

 
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