Resenha do livro "Mister abacaxi"

 

Título original: Mister Abacaxi
Autor: Bruno Godoi
Ano: 2016
Editora: Coerência
Páginas: 192

Várias crianças são alvos de apelidos e gozações de mau gosto na escola que nos dias de hoje é chamado de bullying. E nesse livro o autor Bruno Godoi nos traz uma história bem humorada, onde o personagem que sofre essa ação se transforma em um super herói.

 

     O livro conta a história de Bile Jones Júnior, um garoto alvo de chacotas em sua escola, inclusive da garota que ele gosta e com uma imaginação fértil, se transforma em Mister Abacaxi para defender os mais fracos que são alvos dos alunos maiores e mais fortes, dentre outras aventuras que irão surgir no decorrer da trama.

 

 

 

     Essa leitura é muito gostosa de se realizar, onde a criançada irá aprender os valores do ser humano e de ajudar o próximo, ou seja, será uma leitura lúdica. E a obra irá conquistar os adolescentes e adultos também com sua história hilária e irreverente.

 

     É um livro interativo, com várias páginas para completar e fazendo parte dela, pois é como se conversássemos com nosso protagonista, isso deixa a leitura tão curiosa que ao menos notarmos, já estamos no final, com aquela sensação de querer mais aventuras de Mister Abacaxi. Destaco também o projeto gráfico que está perfeito, com várias ilustrações e uma diagramação perfeita.

 

"Eu sempre desconfiei da covardia do Bile. É só apertar que ele some... Igual hoje na escola, quando ele soltou um pum bom na frente de todo mundo. “

 

     Se ficou interessado e deseja embarcar nas aventuras desse super herói, não deixe de ter seu exemplar e se divertir, é um ótimo item para presentear os pequenos, com certeza irão imaginar muito, junto de nosso protagonista que está sempre pronto a defender os fracos e oprimidos.

 

 

Sobre o autor

 

 

Em um 14 de julho de antigamente, o povo de Paris foi às ruas lutar contra a opressão; tomaram a Bastilha, a fortaleza símbolo do Absolutismo; libertaram presos e, bravos, derrubaram o monstro de tijolos, que se mostrava gélido mesmo para quem o notasse à distância. 

 

Muito tempo se passou após a Queda da Bastilha, e em 14 de julho de 1980, um bravo pai de família correu pelas ruas de Divinópolis, interior de Minas Gerais, para levar a esposa, que lutava contra a pressão que lhe afligia, para a maternidade; a bolsa havia estourado, um preso queria libertar-se; o momento esperado em nove meses de confinamento.

 

Liberdade! 

 

O menino chegou. Feio, a avó o pegou e disse, sem pudor: “Teca, que monstrinho!”. Talvez, percebendo o comentário, o garoto tenha chorado, atraindo enfermeiras e o médico. E, depois da limpeza, eis que o menino se mostrou menos feio, e de amor encheu o coração dos que estavam presentes ali naquela bastilha, uma alcova de hospital. 

 

Batizaram o garoto feio de Bruno Godoi. Teca, a mãe, junto do pai, José, são os primeiros leitores do filho. 

 

Hoje, décadas depois, Bruno é membro da Academia Divinopolitana de Letras, escritor, roteirista, profissional do mercado editorial com MBA em Book Publishing; ex-bombeiro militar do 10° Batalhão de Bombeiros de Minas Gerais; engenheiro civil formado pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Muitos livros publicados, participação em diversas coletâneas como autor e organizador. (Seu último romance foi Hannah, uma ficção científica sobre o tempo, espaço e amor pelo planeta Terra.)

 

Bruno Godoi é gente boa e vai adorar conversar com você pelas redes sociais. Então, vamos espalhar a literatura nacional e dar graças à liberdade!

 

Instagram pessoal @br.godoi

Instagram de autor @brunogodoiautor

 

@Gustavo Barberá – 29/06/2021.

 

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